AAA X Indie: Briga de gente grande!!!


JOGO CARO É SINÔNIMO DE JOGO BOM?


God of War X Meat Boy; Orçamento e qualidade entram em conflito.

Nunca houve um melhor momento para ser um gamer como hoje. Temos tanta diversidade entre plataformas, preços e tipos de experiências, que a disputa pelo seu tempo é maior do que qualquer outra já vista. E é nesse dilema de como gastamos nosso precioso tempo que nos perguntamos: Até que ponto os jogos AAA, as superproduções com orçamento multi milionário, realmente são gratificantes  hoje em dia?

Quais são os jogos que se encaixam nessas categorias?

Se por um lado, temos produções arrebatadoras e complexas no lado dos jogos mais caros, por outro temos experiências onde a complexidade sempre envolve um número menor de mecânicas nos indie. 
Jogos como os da série Assassin's Creed, por exemplo, tem tantas camadas de jogabilidade, que fica difícil até mesmo encaixá-los em algum gênero específico.  Do lado indie da coisa, temos pérolas como Rogue Legacy, um jogo de plataforma que remete muito aos tempos áureos do NES/SNES, mas onde o foto-realismo, característica muito apreciada por boa parte dos jogares, passa longe e dá lugar ao lúdico e imaginativo.





É fácil encontrar um jogo indie pra "chamar de seu" e gastar centenas de horas, pois a maioria deles se apoia na máxima do "fácil de aprender, difícil de dominar". Enquanto isso, os jogos de grande orçamento, numa tentativa de agradar o maior número de pessoas, se tornam cada vez mais homogêneos. 
Claro que nem tudo é regra pros dois lados, mas é fato de que a grande maioria dos jogos de ambas as vertentes seguem esse princípio.

Quem é o público de cada vertente?

Algo que não é difícil de discernir é o tipo jogador de cada grupo. 
Jogadores que se interessam mais por experiências mais homogêneas normalmente não tem um senso crítico bem desenvolvido. Crianças e adolescentes são a grande  maioria do público que joga Call of Duty por um motivo: boa parte deles não paciência para absorver uma experiência muito profunda. Seja pela idade ou pela capacidade limitada de concentração, fato é que a grande maioria desse público tem muitas coisas em comum. O que não altera a realidade de haverem pessoas nessa faixa etária que apreciem jogos mais ousados e experimentais.

Por outro lado, o público que prefere jogos indie tem uma tendência a serem mais exigentes, apesar de boa parte deles não saber exatamente o que exige. Desde que seja algo novo, eles topam. Se compararmos com os cinéfilos, eles seriam a galera do "tênis verde". São jogadores que tem uma certa bagagem e que apreciam uma grande variedade de experiências. Isso não quer dizer necessariamente que eles sejam sempre mais velhos. Mas há uma certa tendência desse grupo de ter passado pro várias gerações de videogames.

Mas afinal... Que tipo de jogo leva a melhor?

Esse é um assunto relativamente extenso, e esse foi um post com um caráter mais introdutório, mas uma vez que tiramos a apresentação do caminho, será fácil desenvolver melhor cada pró e cada contra de cada segmento. O fato é que hoje em dia, custo de produção nem sempre se traduz em qualidade, o que é um grande sinal do amadurecimento da indústria, que vinha numa crescente de altos valores de produção e marketing. Do lado indie, a inovação nem sempre é sinônimo de qualidade, pois há muita experimentação permeando a cena. E são poucos jogos que tem qualidade o suficiente para atrair a atenção do grande publico.

Um conselho? Jogue de tudo! Nunca tivemos tantas opções no mesmo contexto e época. 
E isso torna o presente um grande momento para nós, jogadores.





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